
Publicação: 12 de fevereiro de 2013
Neste domingo, a comunidade científica perdeu Alexandre Peixoto que se foi vítima de uma fatalidade ocorrida durante a descida do rio num caiaque em Três Rios.
Alexandre tinha só 50 anos, mas teve uma vida científica fora do comum para sua idade. Formou-se na Universidade Federal do Rio de Janeiro, fez mestrado na área de Ciências Biológicas. Daí partiu para o doutorado na Universidade de Leicester na Inglaterra, seguido de pós-doutorado nos Estados Unidos. Chegou na Fiocruz em 1997, carregado das novidades desenvolvidas na Inglaterra.
Cercado de alunos, construiu um fascinante laboratório de som capaz de registrar o bater das asas dos insetos. Divertia-se com os ritmos circadianos e tinha um fascínio pelas drosófilas. Essa experiência serviu de base para o incrível investimento que fez na genética dos vetores importantes para a saúde brasileira, os aedes, os flebótomos, os culicídeos.
Seu jeito de encarar a vida pode ser evidenciado pela forma resumida com que se apresentava como pesquisador 1A no CV Lattes: uma única frase. Tinha simplicidade e respeito pela opinião das pessoas. Tinha humor, valorizava a vida. Perdemos um pesquisador e um amigo.…
Os resultados da pesquisa demonstraram, pela primeira vez, declínio significativo dos processos cognitivos nesse público
Pesquisadores mapearam como o parasita forma novas variantes que são mais eficazes em escapar do sistema imunológico e causar doenças
O Centro de Informação em Saúde para Viajantes (CIVES) idealizado pelo Prof, Fernando Martins inspirou a criação do Núcleo de Medicina do Viakjante do INstituo de Infectologia Emílio Ribas
Na atual situação de ameaças pandêmicas, a importância da doença não deve ser subestimada