
Publicação: 8 de abril de 2018
A redução da prioridade política do controle da malária pode estar vinculada à verificação da queda sucessiva anual da sua incidência e a valorização de controle de outras endemias. Porém, eliminar uma doença não é uma tarefa fácil e não podem ser reduzidas as medidas eficazes de controle antes de alcançaR esse objetivo
No Brasil, até 2016 estava havendo por mais de 10 anos redução da incidência da doença, do número de hospitalizações no SUS e redução do número de óbitos.
Infelizmente, em 2017 assistimos a um aumento elevado da incidência (mais de 50% em relação a 2016). A que se atribui essa reversão da tendência decrescente da incidência? Provavelmente, vários fatores decorrentes da perda da prioridade política do controle da malária nos níveis federal, estaduais e municipais na Região Amazônica. Assim, houve redução de recursos financeiros, materiais e de pessoal, refletindo uma menor atividade de controle. As hospitalizações e os óbitos ainda continuam baixos, porém a incidência de casos cresceu muito, tanto por P.vivax, como por P.falciparum.
Sofremos o risco do surgimento no País de cepas de P.falciparum resistentes aos medicamentos atualmente disponíveis, podendo aumentar o número de casos graves e óbitos. É preciso eliminar a infeção pelo P.falciparum, antes que isso aconteça.
A redução da prioridade política do controle da malária pode estar vinculada à verificação da queda sucessiva anual da sua incidência e a valorização de controle de outras endemias. Porém, eliminar uma doença não é uma tarefa fácil e não podem ser reduzidas as medidas eficazes de controle antes de alcançar esse objetivo.
Professor emérito da UnB Pedro Tauil…
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