Publicação: 26 de agosto de 2014
As mudanças ambientais geram impactos sobre a biodiversidade com repercussões importantes para a saúde. Com a simplificação dos ambientes, vetores e hospedeiros se aproximam das populações humanas em busca de alimento e abrigo ou deixam de ser controladas por seus predadores aumentando o risco de transmissão das zoonoses. Monitorar os agentes patogênicos que circulam na natureza ou nas bordas de ambientes rurais e urbanos, antes que cheguem as pessoas, é um desafio num país com as dimensões continentais do Brasil.
O Sistema de Informação em Saúde Silvestre – SISSGeo é uma ferramenta informatizada para o registro, em aparelhos mobile, de observações de animais no campo. Qualquer pessoa pode participar desse esforço de monitoramento – turistas, agricultores, guias de ecoturismo, observadores de aves, empreiteiros, técnicos e especialistas da saúde, meio ambiente e agropecuária.
A partir dos registros de animais observados e da informação de possíveis anormalidades (como feridas, comportamento estranho) e das características do ambiente onde foi feita a observação, o sistema gera modelos de alerta de ocorrências de agravos na fauna silvestre. Estes alertas a serem investigados pelos setores responsáveis e com apoio da Rede de Laboratórios em Saúde Silvestre e de especialistas confirmarão ou não os agentes patogênicos associados ao alerta. Estas informações serão disponibilizadas para os tomadores de decisão e a sociedade e são a base para o desenvolvimento de modelos de previsão, de modo que seja possível agir antes de que doenças acometam pessoas e outros animais.
O SISS-Geo é uma iniciativa do Centro de Informação em Saúde Silvestre – CISS da Fiocruz, espaço virtual de construção contínua, destinado ao tema saúde silvestre e humana a serviço da consolidação do conhecimento, ações e políticas que, em conjunto, possam fortalecer a conservação da biodiversidade brasileira, a melhoria da saúde humana e de todas as espécies e boas práticas para o desenvolvimento sustentável.
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De acordo com o estudo, 80% dos pacientes que necessitaram de ventilação invasiva morreram no País. A mortalidade dos hospitalizados foi maior no Norte e Nordeste, regiões que possuem menos leitos hospitalares e de UTI per capita
Quanto mais pessoas continuarem se infectando com qualquer variante do vírus, maior é a chance dele evoluir para algo ainda mais perigoso e incontrolável
Nenhum país vai conseguir vacinar sua população escolhendo uma única vacina
Guerra essa que ameaça adesão à imunização e que nos faz assistir o aumento diário no número de infectados e mortos